07 Sinais que indicam deficiência de zinco

A deficiência de zinco é uma epidemia nos Estados Unidos e no mundo e, provavelmente, a maioria das pessoas desconhecem este fato. A OMS estima que a deficiência global de zinco é de 31%.

Deficiência de zinco em nível global

Classificado como o quinto principal fator em causar doenças de risco em nações subdesenvolvidas; no mundo há altas taxas regular de mortalidade por causa da conexão com a deficiência de zinco, como diarreia e pneumonia na infância. A deficiência de zinco é um problema global tão sério, que 176.000 mortes são por diarreia, 406.000 mortes por pneumonia e 207.000 de malária (causado pela deficiência de zinco); principalmente na África, Mediterrâneo Oriental e Sudeste asiático.

Todos nós, precisamos ingerir zinco regularmente para permanecermos vivos, por isso é referido como elemento “essencial”. Mesmos os animais e plantas precisam desse mineral para sobreviver. Está presente em cada célula, órgão, tecido e fluídos em nossos corpos; zinco está especialmente presente na próstata e no sêmen.

É importante saber que gestantes e lactantes precisam aumentar a ingestão de zinco para que os fetos não sofram nenhum dano.

7 sinais que a deficiência de Zinco

Infelizmente, milhões de pessoas tem deficiência de zinco e estão completamente inconscientes disto. Os 07 sintomas mais comuns de deficiência de zinco são:

1 – Função neurológica deficiente

É absolutamente essencial para o crescimento e desempenho das funções neuropsicológicas. Baixos níveis de zinco, foram detectados distúrbios motor e que persistiram até a idade adulta. O zinco é melhor absorvido com outros nutrientes, como em alimentos integrais. É necessária ajuda médica para fazer a suplementação.de zinco.

2 – Baixa imunidade

Zinco é essencial para manter a função imune. É especificamente vital para:

— Crescimento das células T (linfócitos) e a diferenciação entre as células brancas do sangue. Afastando as doenças.

— Apoptose (morte celular programada) para destruir as perigosas bactérias, vírus e câncer celular.

— Transcrição genética, é o primeiro passo para a expressão genética.

— Proteger as funções das membranas celulares.

O zinco também é um componente estrutural chave para uma enorme quantidade de receptores hormonais e proteínas que contribuem para o saudável equilíbrio do humor e da função imune.

3 – Diarreia

Provavelmente, devido à imunidade prejudicada pela deficiência de zinco, a diarreia infecciosa persistente é uma preocupação de saúde pública. Quase 2 milhões de crianças em países em desenvolvimento são afetadas todos os anos, tornando-as mais susceptíveis à outras infecções bacterianas e coli. A suplementação de zinco, no entanto, só foi eficaz no tratamento em bebês com mais de 06 meses.

4 – Alergias: Comida e ambiente

Stress crônico causado por fadiga adrenal, pode levar a deficiência de cálcio, magnésio e deficiência de zinco, contribuindo para aumentar os níveis elevados de histamina. O zinco é o fator chave em como o corpo armazena a histamina. A deficiência de zinco libera mais histamina para os fluídos em volta do tecido.

— Histamina em excesso, irá produzir sintomas associados com alergias (corrimento no nariz, espirros, urticária, etc.).

— Níveis elevados de histamina aumentam a sensibilidade para todas as reações alérgicas.

5 – Queda de cabelo

As pessoas que lutam com a fadiga adrenal, é a deficiência de zinco associada com o hipotireoidismo (uma causa esquecida de queda de cabelo e calvície). De acordo com pesquisadores indianos, hormônios da tireoide são essenciais para a absorção de zinco. Posteriormente, a perda de cabelo causada por hipotireoidismo pode não melhorar com tiroxina, a menos que os suplementos de zinco sejam adicionados.

6 – Intestino permeável

Descrita pela primeira vez há mais de 70 anos, a conexão do intestino- pele descreve-se como intestino permeável (permeabilidade intestina), pode causar uma série de condições à saúde, incluindo: má absorção de nutrientes, doenças de pele, alergias, doenças autoimunes e problemas na tireoide. Clinicamente, ajuda a resolver alterações de permeabilidade; suplementação de zinco pode realmente “reforçar” o intestino permeável em pessoas com Crohn.

7 – Acne ou erupções cutâneas na pele

Vai de encontro com o intestino permeável, causando vários problemas de pele; algumas pessoas irão desenvolver erupções na pele e acne mesmo com a insuficiência de zinco.

Fatores de risco pela deficiência de zinco

Alcoolismo, diabetes, hemodiálise, HIV, síndrome de absorção de nutrientes. Artrite reumatoide, bebês prematuros com baixo peso, ingestão inadequada de alimentos ricos em zinco, gestantes e lactantes, mulheres que amamentam, pacientes que recebem alimentação intravenosa, indivíduos desnutridos, incluindo anoréxicos e bulímicas, indivíduos com diarreia severa ou persistente ou com doenças inflamatórias intestinal, doença renal crônica e anemia falciforme, idosos com 65 anos ou mais; aqueles que que utilizam medicamentos incluindo tetraciclinas e quinolonas, bem como bisfonatos. Estas pessoas tem as condições de saúde mais susceptíveis à deficiência de zinco, podendo diminuir sua absorção e reduzir potencialmente a eficácia da medicação.

Vegetarianos exigente: O requisito para a dieta com zinco pode ser tanto ou maior que 50% dos vegetarianos exigentes, a base de sua alimentação são grãos e legumes, porque aumenta os níveis de ácido fítico nesses alimentos, reduzindo a absorção de zinco.

10 alimentos à base de zinco

Os suplementos de zinco contem vários compostos de zinco, incluindo acetato de zinco, gluconato de zinco e sulfato de zinco. A porcentagem de zinco elementar varia conforme a versão. De acordo com o Instituto nacional de saúde (NIH), não determinou se existem diferenças entre as formas na absorção de zinco, biodisponibilidade ou tolerabilidade. Por isso, a importância de consumir alimentos com alto teor de zinco:

— Sementes de abóbora

— Carne de pasto

— Cordeiro

— Castanha de caju

— Grão de bico

— Cogumelos

— Galinha

— kefir ou iogurte

— Espinafre

— Cacau em pó

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Sobre o autor | Website

Sou médico, empresário e apaixonado por saúde. Nasci em uma família de médicos e aprendi desde cedo a questionar o status quo. Me formei em 2011 pela Faculdade de Medicina da UERJ, tirei dois títulos em duas especialidades médicas diferentes em menos de 5 anos de formado e criei junto com meu irmão, Dr. Gabriel Azzini, o programa Homem Super Saudável. Hoje tenho um dos principais podcasts do Brasil, mais de 2.000 mil alunos e centenas de milhares de seguidores no Youtube, Instagram e Podcast. Minhas obsessões incluem células tronco, terapias de crescimento capilares, modulação hormonal, jejum intermitente e suplementação regenerativa.